Spartacus
Ocasião, também, para lembrar certas cenas que já não recordava exactamente e tinha fome de rever.
Uma delas sucede depois de os escravos terem perdido a batalha final. Os sobreviventes estão sentados em grupo no chão, rasgados e feridos. O comandante da Legião romana anuncia-lhes que escaparão à morte se o informarem de qual deles é Spartacus, no caso de ainda estar vivo. E Spartacus está realmente vivo, sentado entre os amigos.
O momento é de grande tensão. O realizador foca os olhos do chefe dos revoltosos e os olhos de vários dos companheiros. Está muita coisa em jogo: a vida de todos eles.
Eram amigos. Aqueles meses de contrariedades, lutas e perigos vividos em comum tinha-os unido de tal forma que era como se formassem uma só coisa. Agora os romanos queriam apenas o chefe...
Acontece por vezes que as grandes decisões se têm de tomar em muito pouco tempo. Spartacus ergue-se para revelar a sua identidade. A sua morte libertará os amigos. Mas quando vai dizer as palavras fatais, há um companheiro que se levanta mesmo ali ao lado e diz: «Eu sou Spartacus».
É mentira, mas ele di-lo. Talvez porque de alguma forma seja verdade...
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